quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A Construção Sustentável e a importante participação dos Órgãos Governamentais


A Construção Sustentável e a importante participação dos Órgãos Governamentais

A Construção Sustentável, cuja a finalidade principal é a adoção de tecnologias verdes, a qual visa o consumo de energia e água de forma sustentável. Entre suas características destacam-se:

    I.          Utilização de materiais recicláveis e reciclados: materiais que são descartados, nomeadamente plástico, que causam danos ao meio ambiente, pois demoram aproximadamente 100 anos para se decompor na natureza;

  II.        Produção de materiais com baixa energia incorporada, ou seja, que passam por poucas etapas, desde a sua fase bruta até sua finalização, e com a mínima utilização de energia e água durante todo o processo;

É importante salientar que tudo depende de um bom projeto, utilizando os conceitos da Arquitetura Bioclimática, com a preocupação, desde a sua fase de concepção, passando pela utilização, com ações sustentáveis de seus ocupantes, até a  demolição e destinação final dos resíduos, com o objetivo de causar o mínimo impacto ambiental.
Com o cenário nada animador com relação ao aquecimento global, que poderá causar desastres ambientais e aumento de consumo de energia e escassez de água, algumas Prefeituras e o Governo Federal implantaram Leis e Decretos, visando promover a adoção de tecnologias sustentáveis, tais como:

Na esfera municipal: Adoção do IPTU VERDE, que concede redução do imposto predial e territorial urbano – IPTU, aos imóveis residenciais e não residenciais, incluindo condomínios horizontais e verticais, que implantem tecnologias e ações sustentáveis, visando a preservação do meio ambiente e uso sustentável de energia e água.

O IPTU VERDE já foi implantado em São Vicente[1], Guarulhos[2], entre outros.
Acredito que esta iniciativa deva ser seguida por outros municípios, e certamente será, em prol de um futuro melhor.

Na Esfera Federal, há o Decreto[3] 7.746/12,  que “estabelece critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contratações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e pelas empresas estatais dependentes, e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.”

E, ainda, tem como diretrizes:

domingo, 27 de janeiro de 2013

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL E SUA CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE


Quando se trata de um tema tão importante como este, saliento que o Setor da Construção Civil, apesar de ser considerado um dos grandes vilões, conforme relatório do IPCC1 - Intergovernmental Panel on Climate Change -, no qual cita que a indústria da construção civil foi responsável pela emissão de gases de efeito estufa em 8,6 bilhões de toneladas, podendo alcançar 15,6 bilhões de toneladas, em 2030, num cenário de grande crescimento, tem totais condições de mitigar os efeitos do Aquecimento Global, por meio de tecnologias verdes, adoção de materiais recicláveis, entre outros.

Adotar tecnologias verdes, tais como: reaproveitamento e reuso de águas de chuva e cinzas; sistema de geração de energia limpa - painéis fotovoltaicos e mini torres eólicas -; telhados verdes e utilização de materiais recicláveis encarecem o valor final da obra. Porém, deve-se ter em mente, que sua implantação contribui significativamente em prol do meio ambiente.

Acredito que a implantação dessas tecnologias deva ser necessariamente planejada na fase do anteprojeto, passando pela sua utilização, por meio de atitudes sustentáveis de seus ocupantes, até a destinação final de resíduos, sem esquecer a importância de associar o projeto às características climáticas do local.

Além disso, a Construção Sustentável deve estar inserida em um contexto maior, ou seja, fazer parte de um planejamento urbano em seu entorno, que priorize, por exemplo, o uso de transporte público eficiente, ciclovias, proximidade dos centros comerciais, entre outros.

Os profissionais envolvidos neste processo tem papel importante no que diz respeito à orientação e divulgação, a seus clientes, da importância da implantação de tecnologias verdes. É imprescindível estar em constante processo de atualização, por meio de participação em congressos, realização de cursos específicos e atentos à mudança de perfil por parte dos consumidores, pois a sustentabilidade veio para ficar.


Referência:
[1]